quinta-feira, 28 de agosto de 2014

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O Sistema Reprodutor Humano

O sistema reprodutor humano é importante para a manutenção da vida na Terra. O ser humano apresenta a reprodução sexuada e é por meio dela que existe uma troca de material genético entre indivíduos da mesma espécie. Através da junção do óvulo (células tronco que possuem no seu interior os nutrientes essenciais para o desenvolvimento do embrião) com os espermatozoides (células pequenas), ou seja, de uma novo ser humano. Quando isso não acontece de modo natural é utilizado o método da inseminação artificial em casos de infertilidade do casal.

Sistema genital masculino

Principais órgãos:

  • Testículos – chamados também de gônadas são responsáveis pela produção dos espermatozoides e pela produção da testosterona, hormônio sexual masculino.
  • Epidídimos – dois tubos que fazem uma ligação com os testículos e é nesse local que espermatozoides ficam armazenados e onde se encontram as vesículas seminais (glândulas vesiculosa). Essas, por sua vez, produzem uma substância que irão compor o sêmen e agem como fonte de energia para os espermatozoides.
  • Ductos ou canais deferentes – são tubos que saem dos testículos até os ductos ejaculatórios, local de produção dos espermatozoides.
  • Uretra – o canal por onde passa a urina e durante a ereção, a bexiga se contrai, impedindo que a urina entre em contato com os espermatozoides e vice-versa;
  • Pênis - como principal órgão desse sistema é por ele que os espermatozoides saem. Ele é formado por dois corpos, um esponjoso e outro cavernoso.

Glândulas

- Próstata – encontra-se na bexiga urinária e sua função é produzir substância que retiram a acidez da vagina, facilitando a passagem dos espermatozoides.
- Glândulas bulbo-uretrais -lançam uma secreção dentro da uretra para limpá-la e prepará-la para a passagem dos espermatozoides. São elas que também lubrificam o pênis durante o ato sexual.

Funcionamento do Sistema Genital Masculino

Geralmente, os espermatozoides, que são produzidos pelos testículos, atravessam o epidídimo (local do armazenamento) e na relação sexual são eliminados. O pênis, durante a relação, fica ereto e rígido e, dessa forma, ele poderá penetrar na vagina. No decorrer do ato, ocorre a ejaculação, os espermatozoides passam pelo epidídimo, os ductos deferentes e pela uretra.
É no ducto ejaculador que os espermatozoides recebem os fluídos que o ajudarão a neutralizar a acidez da vagina, facilitando a sua locomoção. Essas substâncias formam o sêmen ou esperma (uma massa líquida composta por espermatozoides – apenas 10% - secreções das glândulas e da próstata). Quando o sêmen entra na uretra, é adicionado a ele uma substância, proveniente da glândula bulbouretral, que lubrifica a uretra.

Sistema genital feminino

Principais órgãos:

 Ovário – forma os ovócitos e produz o estrógeno e a progesterona, hormônios sexuais femininos;
 Tubas uterinas – dutos que ligam o ovário até o útero;
 Útero – local onde ocorre o desenvolvimento do embrião;
 Vagina – canal que recebe o pênis, durante a relação sexual. É o local por onde passa a menstruação e também por onde o bebê sai no parto normal. A vagina possui uma membrana circular chamada hímen, que se rompe, geralmente, na primeira relação sexual feminina.
 Vulva – composta pelos grandes lábios e pequenos lábios, pela abertura da uretra e pelo clitóris, um órgão que contribui para o estímulo sexual feminino.

Funcionamento do Sistema Genital Feminino

No início do ciclo menstrual, quando o gameta feminino (ovócito II) é introduzido no ovário, ele vai até a tuba uterina e segue para o útero. Se o ovócito não for fecundado, ele é destruído, ocorrendo uma descamação da parede do útero, já em desenvolvimento, originando a menstruação.
O ovócito é fecundado por um espermatozoide, ainda, na tuba uterina e a partir daí, é formado o óvulo. O desenvolvimento do embrião começa nas trompas, sendo ele levado para o útero que já estará em condições de receber o bebê. A partir daí, o útero começa a crescer junto com o feto.

Fonte: http://anatomia-humana.info/corpo-humano/sistema-reprodutor.html


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

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Sistema Esquelético
Pense na quantidade de movimentos que você realiza todos os dias, desde a hora em que acorda até o momento em que vai dormir novamente. Você levanta da cama, escova os dentes, leva os alimentos do café da manhã até à boca, mastiga, vai à escola, volta, faz ginástica, corre, usa as mãos para segurar algum objeto, passeia, espirra, boceja, empurra e puxa objetos, ensaia passos de dança ao ouvir música, joga basquete, pratica qualquer outro esporte...

 
Função do esqueleto
O esqueleto humano adulto é constituído por cerca de 200 ossos. O esqueleto sustenta o corpo, protege órgãos diversos e está associado a muitos dos movimentos que executamos. O ser humano e os outros animais vertebrados se locomovem das mais diversas formas e para os mais diversos fins.

O esqueleto ósseo, além de sustentação corporal, apresenta três importantes funções:
  • Reservas de sais minerais, principalmente de cálcio e fósforo, que são fundamentais para o funcionamento das células e devem estar presentes no sangue. Quando o nível de cálcio diminui no sangue, sais de cálcio são mobilizados dos ossos para suprir a deficiência.
  • Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa medula é constituída principalmente por células adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva.
  • No interior de alguns ossos (como o crânio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeças dos ossos do braço e coxa), há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.


Crescimento Ósseo
Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, echondros, cartilagem).

  

Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do narizorelhalaringeparede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).





Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/sistemaesqueletico.php

A hipótese Gaia - pesquisa para turma do 1º ano

segunda-feira, 26 de maio de 2014

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A hipótese Gaia

Na década de 70 o inglês James Lovelock elaborou a hipótese Gaia, e segundo ela, o planeta Terra se comporta como um só organismo vivo.


hipótese Gaia foi elaborada pelo cientista inglêsJames Lovelock no ano de 1979, e fortalecida pelos estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. Essa hipótese foi batizada com o nome de Gaia porque, na mitologia grega, Gaia era a deusa da Terra e mãe de todos os seres vivos.               
Segundo a hipótese, o planeta Terra é um imenso organismo vivo, capaz de obter energia para seu funcionamento, regular seu clima e temperatura, eliminar seus detritos e combater suas próprias doenças, ou seja, assim como os outros seres vivos, um organismo capaz de se autorregular. De acordo com a hipótese, os organismos bióticos controlam os organismos abióticos, de forma que a Terra se mantém em equilíbrio e em condições propícias de sustentar a vida.
hipótese Gaia sugere também que os seres vivos são capazes de modificar o ambiente em que vivem, tornando-o mais adequado para sua sobrevivência. Dessa forma, a Terra seria um planeta cuja vida controlaria a manutenção da própria vida através de mecanismos de feedback e de interações diversas.
Um dos argumentos utilizados pelos defensores dessa hipótese é o fato de que a composição da atmosfera hoje parece depender principalmente dos seres vivos. Sem a presença dos seres fotossintetizantes o teor degás carbônico (CO2) na atmosfera seria altíssimo, enquanto que nitrogênio (N2) e oxigênio (O2) teriam concentrações muito baixas. Com a presença dos seres fotossintetizantes, a taxa de COdiminuiu, aumentando consideravelmente os níveis de Ne O2 disponível na atmosfera. Essa redução do CO2favorece o resfriamento do planeta, já que esse gás é o principal responsável pelo efeito estufa, influenciando muito na temperatura do planeta. Segundo esse argumento, a própria vida interferiu na composição da atmosfera, tornando-a mais adequada à sobrevivência dos organismos.
Embora muitos cientistas concordem com essa hipótese, outros não a aceitam, discordando da ideia de que a Terra seja um “superorganismo”. Um dos argumentos utilizados por esses cientistas é que não só os fatores biológicos moldam o planeta, mas também fatores geológicos, como erupções vulcânicas, glaciações, cometas se chocando contra a Terra, que modificaram e ainda modificam profundamente o aspecto do planeta.
Discordando ou não, a hipótese Gaia nos chama a atenção para as relações existentes entre os seres vivos e o meio ambiente, e principalmente para as relações existentes entre nossa espécie e os demais seres vivos. Dessa forma, utilizemos essa hipótese para refletir sobre os impactos que as nossas atividades estão causando no planeta Terra.

Por Paula Louredo
Graduada em Biologia

Fonte:
http://www.brasilescola.com/biologia/hipotese-gaia.htm

Sagui-de-Tufo-Branco

sexta-feira, 16 de maio de 2014

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Sagüi-de-tufo-branco
Para ouvir novamente o som do Sagüi clique aqui

Sagui de tufos-brancos no cativeiroFILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primatas
FAMILIA: Callithrichidae
NOME CIENTIFICO: Callithrix jacchus
NOME EM INGLES: Common marmoset 
OUTROS NOMES: Saguim comum; sagüim, sauim, xauim, sauí, soim, massau, tamari, mico, miquinho.PREDADOR: Seus piores inimigos são as aves de rapina.
CARACTERÍSITCAS:
Comprimento: até 30 cm, mais de 35 cm de cauda.
Peso: até 240 g
Cauda: não prensil
Cria: 1 a 3 filhotes.
Período de gestação; 150 dias
Tempo de vida: até 20 anos.
Os sagüis são menores os macacos que existem, sua cauda longa nunca preênsil, a cabeça mais longa que larga, unhas longas com a forma de garras (exceto a do polegar) e pela presença de 32 dentes, sendo oito incisivos, quatro caninos, doze pré-molares e oito molares. O polegar não se opõe completamente, mas o hálux sim.
Sagui na naturezaVivem nas selvas da América do Sul e América Central, são encontrados desde a Zona do Canal, no Panamá, até o Estado do Paraná, mas não ocorrem na Venezuela e em certas áreas da Colômbia e Guianas. Os grandes centros de distribuição das espécies são a floresta amazônica e a floresta atlântica. Poucas espécies existem nos cerrados do Brasil Central.
Animais tipicamente florestais, lembram os esquilos pelo seu comportamento e na forma do corpo. Raramente adotam a postura bípede. Apoiam-se sempre nas quatro patas, ou deitam-se nos galhos, com a cauda pendente.
Suas garras são utilizadas para subir nos troncos e para retirar insetos e larvas do interior dos galhos e das árvores. Raramente saltam de uma árvore para outra que esteja a distância, mas, como geralmente as copas se tocam, atravessam com agilidade as pontes formadas pelos ramos. Abrigam-se nos ocos dos troncos, mas não constroem ninhos.
Sagui de tufos-brancos Os sagüis vivem em grupos pequenos (também podem ser vistos sozinhos ou em pares). As vezes formam bandos que, nas regiões pouco freqüentadas pelo homem, podem reunir trinta ou quarenta indivíduos. Já foi observado bandos mistos, formados por animais de duas ou três espécies distintas. Dormem umas doze a quatorze horas por dia. Gostam de brincar de briga e de esconde-esconde.
O sagui comum se distingue das outras 8 espécies do gênero Callithrix pelo seu corpo
frágil e pelos dois tufos de pelo branco que tem em cada orelha. Vive nas florestas densas da Amazônia. Os grandes bandos de sagüis são perigosamente organizados de acordo com uma hierarquia, e isso é demonstrado de várias formas. Um sagui demostra sua superioridade em relação a outro virando-lhe o traseiro. Isso difere curiosamente do habito de alguns macacos africanos, entre os quais este gesto indica submissão.
Apesar o desenvolvimento da caixa craniana, o cérebro é pobre em circunvoluções e cobre completamente o cerebelo.O sagui apesar de seu temperamento inconstante, acostuma-se facilmente ao cativeiro. Ele detesta o frio. Costuma juntar pedaços de pano em sua gaiola e faz um ninho onde possa se abrigar. Sua alimentação deve ser variada e constar de frutos, sementes de girassol, legumes, ovos e tenébrios, indispensáveis como fonte de proteínas. Em liberdade caçam insetos, dos quais são grandes apreciadores.
Possuem domínios definidos e os bandos instalam-se nas proximidades das fruteiras, na mata, repetindo os mesmos percursos todos os dias. Utilizam as mesmas árvores e os mesmos galhos durante os deslocamentos.
A família compreende quatro gêneros e cerca de trinta e cinco espécies. Os sagüis, que pertencem aos gêneros Callithrix e Cebuella, distinguem-se dos tamatins, Leontideus e Saguinus, por possuírem os dentes incisivos inferiores alongados, do tamanho dos caninos. Variam de cor, do branco puro ao negro.
REPRODUÇÃO
Fêmea com filhoteSeu período de gestação é de aproximadamente 151-156 dias. A gestação varia de 140-146 dias. Alguns semanas antes de dar à luz as fêmeas ficam menos ativas. Parem sempre gêmeos, ao contrário dos Cebídeos. Eles não devem ser perturbados quando estiverem dando à luz. Normalmente acontece à noite e o parto leva aproximadamente uma hora. Este trabalho de parto é cálculo levado em consideração o tempo entre as primeiras contrações até o nascimento do primeiro sagüizinho. O intervalo entre os dois filhotes normalmente é 2-5 minutos. A placenta normalmente sai em 10-30 minutos depois do nascimento do último filhote e é comido pelo de grupo fêmeas e outros membros do grupo.
O chefe da família tem a obrigação de cuidar dos filhos. Pequenininho, o sagüi se agarra no peito do pai e só volta para junto da mãe na hora de mamar. Na hora de atravessar os galhos e correr pelas árvores, é o pai que carrega os filhotes.
Com 30 dias de vida, os filhotes começam a comer um pouco de comida: insetos, ovos, somente com comida sólida. Normalmente os filhotes mamam até os 6 meses. Com a idade de 15 a 18 meses os sagüis já são capazes de se reproduzirem.
Olhe o quadro ao lado e poderá ver a diferença entre um macho ou uma fêmea. Eles podem ser diferenciados examinando a genitália.



Alimentação:

A alimentação na natureza é constituída de insetos, répteis e outros pequenos animais, ovos, alguns vegetais, frutas e gomas de árvores. Costumam descer ao solo apenas para beber água.
Em cativeiro, devem ser alimentados com ração para primatas (Alcon Club Monkey Cookies), complementada com uma fruta (banana, mamão, maçã, manga, laranja, uva, entre outras), um legume (cenoura, vagem, beterraba, quiabo, batata-doce, inhame, todos cozidos e sem sal) e uma fonte protéica (pedaços de carne, frango desfiado, ovos, soja, queijo fresco, tenébrios ou grilos). Podem ser oferecidas ainda goma sem açúcar, geléia de mocotó e gelatina sem sabor. Não devem ser utilizados chocolate e salsichas na alimentação de saguis, já que possuem componentes tóxicos a estas espécies.

Várias espécies de sagüi







Bibliografia:
    Enciclopédia Os Animais -
    Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro 
    Mil Bichos-Editora Abril - 1975 - São Paulo Vida Selvagem -Nova Cultural - 1981- São Paulo Mamíferos - Enciclopédia Infantil Brasileira - 1959
    Lúcia Helena Salvetti De Cicco
    Diretora de Conteúdo e Editora Chefe



    Fonte: 
    http://www.ninha.bio.br/biologia/sagui.html

É Pato ou Marreco?

sexta-feira, 16 de maio de 2014

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Pato ou marreco?

Pato ou marreco?

O corpo dos patos é achatado e fica um pouco mais horizontal. O corpo dos marrecos é mais cilíndrico e fica mais empinado.
Os marrecos emitem um som alto, os patos não.
Os patos possuem verrugas ou manchas vermelhas na cabeça e ao redor dos olhos e seu bico é fino e comprido. Os marrecostêm a cabeça lisa e o bico chato, largo e em alguns casos, mais amarelo.
A cauda dos patos é comprida e parece com um leque. A cauda dos marrecos é pequena e parece um pom-pom.
Na foto ao lado, o da frente é um marreco e o de trás é um pato.



Fonte: http://www.ninha.bio.br/biologia/pato.html

Qual a Diferença entre Patos, Marrecos e Gansos???

sexta-feira, 16 de maio de 2014

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Qual a diferença entre pato, ganso, marreco e cisne?

por Yuri Vasconcelos | Edição 19
Essas aves, domesticadas há séculos pelo homem, têm uma relação de parentesco tão próxima que são classificadas como membros da mesma família, a Anatidae. Elas só se diferenciam nos gêneros e em suas respectivas espécies. Em comum, patos, gansos, marrecos e cisnes têm a capacidade de flutuar sobre a água e a habilidade para nadar - apesar de os gansos normalmente preferirem mesmo ficar em terra firme. Dentro do quarteto, os patos são os mais numerosos, dividindo-se em mais de 90 espécies. Os marrecos são tão parecidos com eles que alguns biólogos os consideram espécies de patos, apesar de haver uma diferença anatômica no bico desses dois tipos de aves (veja nos textos ao lado). Já os cisnes têm como marca registrada o pescoço alongado e o porte majestoso. O cisne-do-pescoço-negro (Cygnus melanocoryphus) e a capororoca (Coscoroba coscoroba) são as únicas espécies desse tipo de ave naturais da América do Sul.
Os gansos, por sua vez, dividem-se entre os gêneros Anser (com plumagem cinza) e Branta (negros). O ganso-do-canadá (Branta canadensis) é a espécie mais numerosa das Américas e de tão popular tem sua imagem estampada na cédula canadense de 100 dólares. "Na comparação de tamanhos, os cisnes são os maiores do grupo, seguidos pelos gansos, patos e marrecos", diz a bióloga Fernanda Junqueira Vaz, da Fundação Zoológico de São Paulo. Gansos e cisnes têm uma curiosidade em comum: eles escolhem um parceiro para o resto da vida, ao contrário dos patos e marrecos.
Quarteto domesticadoHá séculos esses bichos são usados pelo homem na culinária e até como "cães de guarda"
CISNE - Bonito e veloz
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Essas são as maiores aves do quarteto, sendo que indivíduos de algumas espécies podem pesar mais de 20 quilos e ter até 1,70 metro de comprimento. Sua característica física marcante é o pescoço longo. Além da beleza e da docilidade, os cisnes nadam com uma elegância inigualável, por isso são bastante usados como aves de ornamentação em lagos artificiais. Na natureza têm a fama de excelentes voadores, desenhando uma formação em "V" no céu quando migram em bandos.
Na culinária: hoje é raro o consumo dessa ave, mas até meados do século 19 a coisa não era bem assim na Inglaterra. O cisne assado era um prato tradicional na ceia de natal da rainha Vitória (1819-1901) — o peru só entraria no cardápio a partir da década de 1850.
GANSO - Patrulheiro histérico
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Os gansos foram domesticados há 4 mil anos, no antigo Egito. Eles gostam de andar em bandos e, em cativeiro, são capazes de viver 50 anos. Além de serem criados para ornamentação, os gansos também são usados como animais de guarda, pois soltam ruídos estridentes quando percebem a chegada de estranhos ao lugar onde moram. Na natureza, a maior parte das espécies de gansos é encontrada no Hemisfério Norte. Eles medem entre 64 centímetros e 1,14 metro.
Na culinária: a carne e os ovos dessa ave não costumam ser muito consumidos. Em compensação, seus miúdos, mais especificamente o fígado, são uma iguaria cobiçada. É com fígado gordo de ganso (ou pato) que é feito o tradicional foie gras , um requintado patê que surgiu ainda na Antiguidade e que hoje é uma especialidade francesa.
PATO - O mais popular
Pato fotografado no parque Guinle
Os patos, que medem entre 45 e 80 centímetros, são as aves da família Anatidae mais encontradas no mundo. A semelhança anatômica com os marrecos faz com que esses dois tipos de animais sejam freqüentemente confundidos. A principal diferença entre eles está no bico. O dos patos costuma ter uma protuberância perto das narinas, enquanto o dos marrecos é bem liso. Hábeis nadadores, alguns patos são capazes de mergulhar a até 17 metros de profundidade.
Na culinária: apesar de não ter uma carne tão consumida como a de frango, o pato é usado em famosas receitas internacionais (como o "pato com laranja", de origem francesa) e regionais (como o "pato no tucupi", prato típico do Norte do Brasil). O ovo de pata, por sua vez, não tem bom valor comercial, apesar da antiga fama de ser afrodisíaco.
MARRECO - Caçula da turma
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Os marrecos são "irmãos gêmeos" dos patos, apesar de, em geral, serem menores que estes - atingem entre 35 e 50 centímetros. Os marrecos e os patos se diferenciam dos gansos principalmente quando estão em pé. Os dois primeiros mantêm seu corpo mais na horizontal em relação ao solo, enquanto os gansos ficam numa posição verticalizada. No Brasil, as espécies mais conhecidas são o paturi (Nomonyx dominicus) e o irerê (Dendrocygna viduata ), que aparece na foto ao lado.
Na culinária: o marreco é bastante consumido na região Sul do Brasil. Um prato típico de origem alemã, o marreco recheado com repolho roxo, conquistou catarinenses e gaúchos e acabou dando origem à Fenarreco (Festa Nacional do Marreco), que acontece todos os anos em Brusque (SC).



http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-pato-ganso-marreco-e-cisne

Obs: Fiz uma mudança na foto do Pato que no site mundo estranho encontra-se errado (a foto que está no site é de um marreco).

Ganso Schumacher

sexta-feira, 16 de maio de 2014

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GANSO

Classe: Aves
Ordem: Anseriformes
Família: Anatídeos
Espécie: Anser anser
Os gansos são aves da família Anatidae, assim como os patos, os marrecos e os cisnes.
Os gansos podem ser  brancos e cinzas ou  negros, e existem mais de 40 variedades de gansos.
Os gansos preferem ficar em terra firme, mas são ótimos nadadores.
Eles gostam de andar em bandos.
Os gansos domésticos descendem de duas espécies selvagens: o Ganso Bravo e o Ganso-Cisne (veja abaixo).


gansos  fotografados na serra de Santa Catarina

Características dos gansos

Gansos têm cauda curta, pescoço longo e cabeça pequena.
Possuem corpo provido de penas à prova d'água, e pés com membranas interdigitais, que facilitam sua movimentação na água.
A camada de pena seguida por outra de gordura contribui para proteger diversas espécies das baixas temperaturas.
Têm entre 64 centímetros e 1,14 metro, e em cativeiro podem viver até 50 anos.
Alguns autores dizem que os gansos formam pares que ficam juntos a vida toda, outros discordam. Enfim...acho que quem resolve isso é o ganso né...rsrsrs
gansos domésticos

Em cativeiro, a dieta e outros fatores fazem o ganso perder a desenvoltura de voo de seus parentes selvagens.

Precisam de espaço para caminhar e de um tanque para nadar.
gansos nadando na lagoa

O ganso doméstico, como o selvagem, pode mergulhar.
E os filhotes aprendem rapidinho, e também dão pequenos mergulhos.
gansos nadando com patos e marrecos

Convivem muito bem com outras aves, e não se importam emdividir o lago com patos emarrecos.
gansos no riacho

Costumam movimentar-se em grupos, seja no ar, na terra ou na água.
gansos no galinheiroÉ bastante comum no Brasil, criar gansos, patos, marrecos e galinhas, todos juntos, no mesmo espaço.
Eles convivem bem, e a alimentação é praticamente a mesma.
Na foto ao lado, vemos gansos, ao lado de uma galinha carijó, e ao fundo, um marreco.
Abaixo um ganso e um marreco que dividem o mesmo espaço.
ganso e marreco
ilustração de um ganso canadense

Ganso Canadense

O ganso-do-canadá é a espécie mais comum nas Américas.
Quando se aproxima o inverno, os gansos vão ficando inquietos, até que, em bandos, voam para lugares mais quentes.
Eles voam em pequenos bandos, em formato de V, que facilita a aerodinâmica do grupo como um todo.
Durante a viagem, pousam de vez em quando em lagos e pântanos para comer.
No outono, o ganso-canadense abandona o extremo setentrional da América do Norte e migra para ilhas do oceano Pacífico.
Eles voam distâncias de mais de 6 000 km.
gansos canadenses voando
Aves grandes e pesadas, como os gansos, precisam correr uma boa distância até sair do chão, mas depois voam com desenvoltura e durante muito tempo.
A maioria das espécies de gansos que vivem na natureza são encontradas no Hemisfério Norte, em regiões de clima temperado, e migram para locais mais quentes durante o inverno.
ilustração de uma gansa com filhotinhos
Os filhotes do ganso-canadense, como os de outras aves, têm apenas uma penugem que recobre o corpo.
As mamães gansas arrancam as próprias penas para manter o ninho e os ovos aquecidos.
A plumagem leva algum tempo para se formar.
Os filhotes de ganso seguem a mãe, até se tornarem independentes...interessante como eles "aprendem" quem é a mãe:
A primeira coisa que passar na sua frente, com movimento, ele "adota" como mãe.
Existe um caso conhecido de um menino que por brincadeira, passou arrastando uma lada puxada por uma cordinha, e como isso foi a primeira coisa que o gansinho viu se movimentando perto dele, a lata virou sua mãe.
Resultado, depois disso ele não queria seguir a gansa e os outros filhotes. Ficava sempre perto da lata.
ganso bravo

Ganso Bravo

O Ganso Bravo foi o primeiro a ser domesticado, e dele descendem quase todas as raças de gansos domésticos.
As subespécies do Ganso Bravo vivem do norte europeu até a Ásia Central, índia e China.
Gosta de estar perto de lagos e pântanos em campos abertos nas redondezas (eles também comem grama).

Os descendentes domésticos do Ganso Bravo geralmente são incapazes de voar. 
ganso cisne

Ganso Cisne

O Ganso-Cisne põe ovos na Sibéria e passa o inverno na China.
Conforme o seu próprio nome sugere, possui características cisne e ganso, com o bico e o longo pescoço delgado como os do cisne, e a plumagem cinza como a do ganso.
Desta espécie, provavelmente descende o Ganso Chinês
ganso chinês

Ganso Chinês

É mais pesado do que o Ganso Cisne e tem uma protuberância maior no bico.
Através de cruzamentos, Gansos Chineses brancos foram produzidos com bicos e pernas de cor laranja e olhos azuis.
Os Gansos Chineses são mais admirados como animais de estimação,pois são mansos e carinhosos.
Não precisam de água para nadar e podem viver até trinta anos.
As fêmeas chocam e criam seus filhotes com a ajuda dos machos.
ganso visto de trás

Na foto oa lado, um ganso lubrificando suas penas, visto por trás.
Abaixo a ilustração de um ganso doméstico
ilustração de um ganso
ganso de guarda

Além de serem criados por sua beleza, carne, penas e ovos, os gansos também são usados como animais de guarda, e fazem muito barulho quando percebem a chegada de estranhos.
Os ovos que a fêmea põe no solo ficam expostos a ataques e acidentes, mas ela os proteje, atacando os invasores.
gansa com filhotes
O acasalamento geralmente acontece na água.
Daí vem a expressão "afogando o ganso", pois quando o ganso macho sobe na fêmea, parece que ela vai se afogar.
Namoro de ganso tern gritos, assobios, corridas na água de asas abertas, quase uma dança.
Os ninhos são construídos próximos da água, escondidos na vegetação.
Logo que abrem os olhos, vão para a água e seguem a mãe até se sentir seguros para viver de forma independente.
ganso limpando as penas
As aves aquáticas em geral possuem uma glândula próxima à cauda que secreta uma espécie de óleo que elas espalham pelas penas com o bico.
Se o ganso não fizesse isso, suas penas encharcadas pesariam tanto que ficaria muito difícil de nadar.
ganso nene havaiano

Ganso Nenê Havaiano

O ganso nene havaiano quase esteve extinto.
Haviam apenas 30 deles.
Hoje, existem cerca de 500.

 Fonte


















































Fonte:  http://www.ninha.bio.br/biologia/ganso.html






Genética

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Ecologia

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Origem da Vida

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Origem da Vida

quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Origem da Vida

A Vida na Terra terá surgido á cerca de 3400 M.a., como o parecem demonstrar os fósseis de procariontes encontrados na África do Sul. As células eucarióticas terão surgido há cerca de 2000 a 1400 M.a., seguidas dos organismos multicelulares há cerca de 700 M.a. Neste espaço de tempo os fósseis são abundantes, indicando um processo evolutivo rápido.
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma entidade toda poderosa, fato que servia para mascarar a não existência de conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional. 
Esta teoria, o Criacionismo, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na observação de fenômenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época o permitiam.
 
Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adotou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da ação de um princípio ativo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dosorganismos vivos, apenas um fenômeno natural, a geração espontânea.
Estas idéias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente formados”. Também era considerado correto pelos naturalistas que os intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefata gerasse moscas. Todas estas teorias consideravam possível o surgimento de Vida a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador dessa transformação, daí o estarem englobadas na designação geral deAbiogênese.
No século XVII Francisco Redi, naturalista e poeta, pôs-se contrário as idéias de Aristóteles, negando a existência do princípio ativo e defendendo que todos os organismos vivos surgiam a partir de inseminação por ovos e nunca por geração espontânea.
Para demonstrar a veracidade de sua teoria, Redi realizou uma experiência que se tornou célebre pelo fato de ser a primeira, registrada, a utilizar um controle em suas experiências. Colocou carne em 8 frascos. Selou 4 deles e deixou os restantes 4 abertos, em contato como ar. 
Em poucos dias verificou que os frascos abertos estavam cheios de moscas e de outros vermes, enquanto que os frascos selados se encontravam livres de contaminação.
Esta experiência parecia negar, inequivocamente a abiogênese de organismos macroscópicos, tendo sido aceito pelos naturalistas da época.
No entanto, a descoberta do microscópio veio levantar a questão novamente. A teoria da abiogênese foi parcialmente reabilitada, pois parecia a única capaz de explicar o desenvolvimento de microrganismos visíveis apenas ao microscópio.
Esta situação manteve-se até ao final do século XVIII, quando o assunto foi novamente debatido por dois famosos cientistas da época, Needham e Spallanzani.
Needham utilizou várias infusões, que colocou em frascos. Esses frascos foram aquecidos e deixados ao ar durante alguns dias. Observou que as infusões rapidamente eram invadidas por uma multitude de microrganismos. Interpretou estes resultados pela geração espontânea de microrganismos, por ação do princípio ativo de Aristóteles.
Spallanzani usou nas suas experiências 16 frascos. Ferveu durante uma hora diversas infusões e colocou-as em frascos. Dos 16 frascos, 4 foram selados, 4 fortemente rolhados, 4 tapados com algodão e 4 deixados abertos ao ar. Verificou que a proliferação de microrganismos era proporcional ao contato com o ar. Interpretou estes resultados com o fato de o ar conter ovos desses organismos, logo toda a Vida proviria de outra, preexistente. 
No entanto, Needham não aceitou estes resultados, alegando que a excessiva fervura teria destruído o principio ativo presente nas infusões.
A polêmica manteve-se até 1862, quando o francês Louis Pasteur, pôs definitivamente termo à idéia de geração espontânea com uma série de experiências conservadas para a posteridade pelos museus franceses. Pasteur colocou diversas infusões em balões de vidro, em contato com o ar. Alongou os pescoços dos balões á chama, de modo a que fizessem várias curvas. Ferveu os líquidos até que o vapor saísse livremente das extremidades estreitas dos balões. Verificou que, após o arrefecimento dos líquidos, estes permaneciam inalterados, tanto em odor como em sabor. No entanto, não se apresentavam contaminados por microrganismos. 


Para eliminar o argumento de Needham, quebrou alguns pescoços de balões, verificando que imediatamente os líquidos ficavam infestados de organismos. Concluiu, assim, que todos os microrganismos se formavam a partir de qualquer tipo de partícula sólida, transportada pelo ar. Nos balões intactos, a entrada lenta do ar pelos pescoços estreitos e encurvados provocava a deposição dessas partículas, impedindo a contaminação das infusões.
Ficou definitivamente provado que, nas condições atuais, a Vida surge sempre de outra Vida, preexistente.


Como surgiu a vida pela primeira vez?

No final do século XIX vários cientistas alemães, nomeadamente Liebig, Richter e Helmholtz, tentaram explicar o aparecimento da Vida na Terra com a hipótese de que esta tivesse sido trazida de outro ponto do Universo sob a forma de esporos resistentes, nos meteoritos – teoria Cosmozóica. A presença dematéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra tem sido usada como argumento a favor desta teoria, o que não invalida a possibilidade de contaminação terrestre, após a queda do meteorito.
Atualmente já foi comprovada a existência de moléculas orgânicas no espaço, como o formaldeído, álcool etílico e alguns aminoácidos. No entanto, estas moléculas parecem formar-se espontaneamente, sem intervenção biológica.
O físico sueco Arrhenius propôs uma teoria semelhante, segundo a qual a Vida se teria originado em esporos impelidos por energia luminosa, vindos numa “onda” do espaço exterior. Chamou a esta teoriaPanspermia (sementes por todo o lado). Atualmente estas idéias caíram em descrédito, pois é difícil aceitar que qualquer esporo resista á radiação do espaço, ao aquecimento da entrada na atmosfera, etc.
Apesar disso, na década de 80 deste século, Crick (um dos descobridores da estrutura do DNA) e Orgel sugeriram uma teoria de Panspermia dirigida, em que o agente inicial da Vida na Terra passaria a ser colônias de microrganismos, transportadas numa nave espacial não tripulada, lançada por uma qualquer civilização muito avançada. A Vida na Terra teria surgido a partir da multiplicação desses organismos no oceano primitivo.
Apesar de toda a boa vontade envolvida, nenhuma destas teorias avança verdadeiramente no esclarecimento do problema pois apenas desloca a questão para outro local, não respondendo à questão fundamental: Como surgiu a vida?

No entanto, um avanço fundamental ocorreu com o as teorias de Pasteur e de Darwin, permitindo abordar o problema sob uma perspectiva diferente. 
Dados obtidos a partir de diversos campos da ciência permitiram em 1936 que o russo Alexander Oparin formula-se uma teoria revolucionária, que tentava explicar a origem da Vida na Terra, sem recorrer a fenômenos sobrenaturais ou extraterrestres. Sua hipótese se resume nos seguintes fatos:



  • Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
  • As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam os coacervados. Os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simplese ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Eram, portanto, heterótrofas. Só mais tarde, surgiram as células autótrofas, mais evoluídas. E isso permitiu o aparecimento dos seres de respiração aeróbia.
  • Atualmente, se discute a composição química da atmosfera primitiva do nosso planeta, preferindo alguns admitir que, em vez de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água, existissem monóxido de carbono, dióxido de carbono, nitrogênio molecular e vapor de água.
Oparin não teve condições de provar sua hipótese. Mas, em 1953, Stanley Miller, na Universidade de Chicago, realizou em laboratório uma experiência. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que se acumulavam no tubo em U.
Pouco tempo depois, em 1957, Sidney Fox submeteu uma mistura de aminoácidos secos a aquecimento prolongado e demonstrou que eles reagiam entre si, formando cadeias peptídicas, com o aparecimento de moléculas protéicas pequenas.
As experiências de Miller e Fox comprovaram a veracidade da hipótese de Oparin.
 
Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/origem_da_vida2.php 
 

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